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Não acha que está na altura?

As férias já lá vão para a maioria de nós e Setembro voa a grande escala! Bem vindo à rotina.

O relógio voltou para o pulso, a agenda na sua cabeça, a correria de levar os miúdos à escola e aquela reunião a que não pode chegar atrasado. Só pensa no momento de voltar para casa e sentar-se no silêncio do sofá.

Entre refeições pouco nutritivas e um acumular de cansaço, você respira porque está vivo. Se é essa a sua definição de QUALIDADE de VIDA: mantenha. Se você é daquelas pessoas que sabe que QUALIDADE é mais e tem que ser em TUDO, então MUDE!

Aprenda a extrair prazer de tudo o que faz e dê especial atenção a quem merece: VOCÊ!

Pare e Respire! Dispa essa roupagem e vista outra feita à sua medida.


Tudo à sua volta começa a ser o seu reflexo, e isso sabe-lhe bem.


Não acha que está na altura?



O que é o Yôga?...

E quanto a si, sabe responder à questão: o que é o Yôga?
Vamos lá tentar ajudar...

"O YÔGA NÃO É O QUE VOCÊ PENSA: É MUITO MAIS INTERESSANTE!
Prepare-se para grandes revelações. Tudo o que as pessoas imaginam que o Yôga seja, ele não é. Se você pedisse a um amigo bem informado, lido e viajado, que escrevesse dez frases diferentes para definir e classificar o Yôga, é bem provável que em dez ele errasse.. as dez! Mas não fique decepcionado: muitos praticantes de Yôga cometeriam erros semelhantes.
Então vamos começar por aí, pelo que o Yôga não é:

1) Yôga não é uma palavra feminina.
(...)Yôga é um termo masculino, pronuncia-se com ô fechado, escreve-se com Y e jamais com i. (...). Confirme a existência do acento circunflexo nos livros Aphorisms of Yôga, de Sri Purôhit Swámi, Ed. Faber&Faber, de Londres, e Léxico de Filosofía Hindú, de Kastberger, Ed. Kier, de Buenos Aires, acento cuja presença é ratificada pela Encyclopedia Britannica.

2) O verdadeiro Yôga, de mais de 2.000 a.C., não comporta nenhum misticismo.
O misticismo constitui uma deturpação que começou a ocorrer cerca de 20 séculos depois do surgimento do Yôga e atingiu seu apogeu no período medieval. O desenvolvimento de chakras, o despertar da kundaliní, a aquisição de para-normalidades, bem como as percepções e estados de consciência superior que o Yôga de facto proporciona, nada têm de sobrenatural. São fenómenos perfeitamente naturais, e estão ao alcance de qualquer pessoa que tenha disciplina.

3) O Yôga não é terapia.
Embora produza efeitos expressivos sobre a saúde, o Yôga é classificado como filosofia e não como terapia. Os superlativos benefícios que o Yôga proporciona devem-se ao facto de que o praticante está a executar técnicas corporais inteligentes, a treinar respiratórios, a administrar o stress, a superar o sedentarismo, a aprender a alimentar-se melhor, a explorar o seu potencial interior, etc. (...) Mas não se deve procurar o Yôga quando se está doente e sim antes. (...)

4) O Yôga não acalma: dá energia!
Não confunda reduzir stress com acalmar. (...) Nos textos antigos da Índia sobre o Yôga, ele é associado à ideia de força, poder e energia. Jamais com a de calma e passividade. (...) O praticante de Yôga não deve ser calmo, mas sim forte e dinâmico.

5) Não existe um tipo único de Yôga: existem 108 modalidades.
(...) As modalidades de Yôga não são compatíveis entre si. Quem pratica um Yôga não deve misturá-lo com outro. Deve-se procurar um que seja mais autêntico e dedicar-se exclusivamente a esse, sem mesclas. Quem se dedica a outros sistemas supostamente similares, tais como tai-chi, chi-kun, do-in, shiatsu, (...), etc. não deve misturá-los entre si, nem qualquer um deles com o Yôga. Se desejar dedicar-se ao Yôga ou a qualquer uma dessas correntes, deve parar com as demais e oferecer dedicação exclusiva e séria, sem miscelâneas, à que elegeu.

6) O Yôga não tem teoria. É estritamente prático.
Quando você executa as técnicas, isso é Yôga. Quando fala sobre elas, não é. (...) O Yôga é a prática. A fundamentação teórica do Yôga chama-se Sámkhya. O Dicionário Aurélio confirma: Yôga é a prática da filosofia Sámkhya.

7) O Yôga não é parado. É dinâmico. É lindo. É forte.
(...) Se, eventualmente, alguém supuser que o Yôga antigo não possuía coreografias e que foi este autor que as introduziu, devemos corrigir o conceito (para que não se torne preconceito): o que fizemos foi resgatar uma estrutura antiga, que estava quase perdida. Quer um exemplo? Súrya namaskara. Ele é considerado um dos mais antigos conjuntos de exercícios físicos do Yôga, que remonta aos tempos em que o homem primitivo venerava o Sol. (...) Portanto, o que hoje chamamos coreografia, já existia e era uma prática bem remota. Actualmente é pouco conhecida por estar praticamente extinta. Quanto a parecer dança, não nos esqueçamos de que o criador do Yôga, Shiva, era um dançarino e foi imortalizado na mitologia com o título de Natarája (rei dos bailarinos).

8) O Yôga não demora a produzir resultados.
Uma grande quantidade de efeitos começa a processar-se nas primeiras semanas e muitos deles são sentidos até na prática inicial. A flexibilidade começa a aumentar a partir da primeira sessão. No primeiro dia o stress começa a declinar. As dores nas costas provenientes de má postura cessam imediatamente. (...) Contudo, é fundamental encarar isso como um acréscimo de saúde decorrente de uma revisão da sua qualidade de vida, exercícios, alimentação e atitude interior, mas não como terapia.

9) O Yôga é para gente jovem.
Não apenas cronológica, mas biologicamente jovem. Isso dá alguma esperança aos já mais maduros pois, independentemente da idade, uma pessoa jovem pode estar menos apta do que outra mais velha. Contudo, errada é a concepção de que o Yôga possa servir para a terceira idade. Só se o praticante estiver em excelente forma física. Um Yôga verdadeiro é muito forte para pessoas idosas ou enfermas. (...) Não queremos declarar que os exercícios adaptados venham a ser forçosamente desaconselháveis. Absolutamente. Dependendo da competência do instrutor, podem vir a ser benéficos. Só que, nesse caso, precisariam de ter outro nome, já que Yôga deve conduzir a uma meta claramente definida, o samádhi, a qual não é proporcionada por tais programas simplificados.(...)

Neste ponto é conveniente conhecermos a definição de Yôga mais aceite no mundo inteiro para designar qualquer tipo de Yôga:
Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi."
DeRose in "Programa do primeiro ano do Curso Básico de Yôga", Ed. União Nacional de Yôga

E agora, dúvidas esclarecidas ou novas questões surgidas?
Caso a resposta seja a segunda hipótese, procure o seu instrutor. Ele é a pessoa melhor formada para lhe responder a todas as suas questões, desde que estejam relacionadas com o Yôga, claro!...

Preconceitos...

As palavras tornam-se desnecessárias quando as imagens falam por si:



Que diferente seria o mundo se todos pensássemos um pouco antes de agir!...

Mudar paradigmas

Aqui vai algo para reflectir!

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio deles um escadote, e no cimo deste um cacho de bananas.

Quando um macaco subia o escadote para apanhar as bananas, os cientistas deitavam um jacto de água fria sobre os que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir o escadote, os outros agarravam-no e batiam-lhe.

Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia o escadote, apesar da tentação das bananas.

Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir o escadote, dele sendo retirado pelos outros, que lhe batiam.
Depois de algumas sovas o novo integrante do grupo já não subia mais o escadote.

Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na sova ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e finalmente o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram então com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.

Se possível fosse perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir o escadote, com certeza a resposta seria:
"Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui..."

Esta pequena história, contada pelo Mestre DeRose, serve apenas para nos mostrar que, de vez em quando, devemos perguntar-nos porque "batemos em quem tenta subir o escadote".

"Triste época! Mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." (Albert Einstein)